quinta-feira, 28 de junho de 2012

PLANO DIRETOR DE JACINTO MACHADO: VOCÊ PARTICIPOU?

Cartaz feito por Antenor Emerich e assinado por alguns comerciantes.
     Os políticos desta cidade fizeram o plano diretor de Jacinto Machado.
     Este plano decide os rumos do município por dez anos, ou seja, é valido até 2020.
     Questão: Perguntei pra 150 pessoas (de JM) se elas sabia o que é PLANO DIRETOR. Nenhuma sabia. Nenhuma foi convidada a participar, nem foi informada sobre o que é PLANO DIRETOR.
     Os ricos e os políticos desta cidade, com certeza foram beneficiados. E a população nem sabe o que PLANO DIRETOR.
     Fiz um cartaz perguntando sobre o plano e andei com ele no comércio de Jacinto Machado.
     Nenhuma das pessoas com quem falei sabiam o que é PLANO DIRETOR.
     Algumas assinaram o cartaz, outras, temerosas da velha perseguição política, acharam por bem não assinar.
     Falei com o Prefeito, falei com os vereadores, para que ao menos publicassem o plano, para que a população tivesse acesso à informação. Mas nada foi feito, por nenhum partido. Seja de situação, ou de oposição.
     Isto é mais que uma vergonha. Isto é autoritarismo, ditadura, obra de um governo aristocrático*.
     Este plano diretor não vale nada, por que foi feito a revelia da população, em comum acordo com todos, todos os partidos, do município.
     Lembrando que o projeto do plano começou no Governo de José Mota Alexandre e concluído no governo de Antônio de Fáveri. Tudo as escondidas.

          * Aristocracia: governo de poucos, daqueles que se acham melhores cidadãos que os outros no sentido de possuírem melhor formação moral e intelectual para atender aos interesses do povo.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O Cooperativismo em Jacinto Machado

(Por Antenor Emerich)
O Brasil foi considerado descoberto em 1500, século 15.
Jacinto Machado foi considerado município em documentos assinados em 21 de julho de 1958. 450 anos depois da descoberta do Brasil.
A COOPERJA foi fundada em 30 de agosto de 1969.
Temos que considerar os fatos.
A Revolução Industrial aconteceu na Inglaterra na segunda metade do século XVIII e encerrou a transição entre feudalismo e capitalismo. Responsáveis pela revolução está, a substituição do modo doméstico de produção pra o modo fabril, e seu enorme impacto sobre a estrutura da sociedade da época, culminando na ascensão do capitalismo e da burguesia européia, em detrimento do feudalismo. A revolução burguesa começa no século 17.
A revolução industrial com sua aclamada tecnologia começa a produzir espólios negativos. Centenas de pessoas são substituídas por grandes teares. A Europa se avolumava em população e comércio. Mas, velhos hábitos não poderiam mais coexistir com o progresso. Multidão, e pouca higiene, redundaram em pestes terríveis que assolaram a Europa.
A peste Bubônica, ou peste negra, assola a Europa por séculos e dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas, sendo que alguns pesquisadores acreditam que o número mais próximo da realidade é de 75 milhões, um terço da população da época, e todo um conjunto de fatores e eventos ocorridos no século XIV e que aceleraram a decadência do feudalismo e o fim da Idade Média na Europa Ocidental e toda a Crise do século XIV.
Tomada pelo caos, a sociedade resolveu tomar providências, o que gerou a necessidade do desenvolvimento de tecnologias e de encontrar os lendários novos mundos.
Neste cenário, entre a peste negra e a revolução industrial, está a Gestação da América Latina e do Grande Português, o Brasil. Rejeitados e aventureiros de toda sorte, e homens à procura de melhores oportunidades, lançam-se para além mar com revigoradas esperanças. Nossos ancestrais, oriundos de todas as regiões européias. Homens rudes, mulheres sem destino e famílias de miseráveis, e burgueses ambiciosos, ávidos por voltarem ao Velho Mundo, respeitados e adornados do ouro e das pedras preciosas, que sabiam abundantes nas terras Tupiniquins.
O Brasil é tomado por saqueadores, que levam todo o ouro e todo o pau-brasil que encontram. A situação não fica pior porque a crise se agrava em Portugal e a Família Real se vê forçada a imigrar para o Brasil, trazendo consigo a necessidade de defender suas terras. O Brasil é então dividido por capitanias hereditárias. Essas capitanias são repartidas por venda, posse ou herança. Tendo vigorado, sob diversas formas, durante todo período colonial, do início do século XVI até ao século XVIII, quando o sistema de hereditariedade foi extinto pelo Marquês de Pombal, em 1759 (a hereditariedade foi abolida, mas a denominação capitania não).
A capitania de Santana foi uma das quinze capitanias hereditárias em que foi primeiramente dividido o Brasil. Pertencia ao donatário Pero Lopes de Sousa e possuía 40 léguas. Começava grosso modo, na divisa litorânea dos atuais Estados de São Paulo e do Paraná, e se estendia até Laguna (Santa Catarina). Era limitada a oeste pela linha do tratado de Tordesilhas, e a leste pelo Oceano Atlântico. Era a capitania que estava localizada mais ao sul do Brasil. Como pertencia aos sucessores de Pero Lopes de Sousa, os mesmos que detinham a Capitania de São Vicente desde o litígio Vimieiro-Monsanto, foi a ela incorporada e pelos vicentinos desbravada e colonizada, tendo como conseqüência o surgimento de São Francisco do Sul e Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis), entre outros núcleos de povoamento.
A Capitania de Santa Catarina foi criada em 11 de agosto de 1738 nos territórios mais meridionais da Capitania de São Paulo. O governo foi oficialmente instalado em 7 de março de 1739, sendo o primeiro governador José da Silva Pais.
Em 28 de fevereiro de 1821 torna-se uma província, que viria a ser o atual estado de Santa Catarina com a Proclamação da República. 148 anos antes da fundação de Jacinto Machado.
A revolução industrial da Europa não Chegava à América Latina, pior, toda a revolução social e cultural também não se despachava hemisfério abaixo. Questões filosóficas, o distúrbio religioso e político, a negação católica, nada disso fazia furor nas rodas sociais burguesas do Brasil. Então, o Brasil se formava ainda de um povo afoito por terras e riquezas, o que determinaria sua posição na escala social burguesa, e que não se importava com as revoluções no velho mundo deixado para trás.
Muito calo e ambição e pouca cultura e filosofia. O que torna o brasileiro um povo um tanto rude. Mas, libertário, e se nega às vozes do império e entra de vez na luta pela instalação da República do Brasil. O que torna Santa Catarina uma das 27 unidades federativas do país, localizada no centro da Região Sul. É o vigésimo maior estado da nação, o décimo primeiro mais populoso, além de ser o nono mais povoado com 293 municípios.
O primeiro governador do estado de Santa Catarina, nomeado por Deodoro da Fonseca, foi o tenente Lauro Severiano Müller. Mais tarde confirmado pela constituinte de 1891, foi logo deposto com a saída de Deodoro. Uma vez deflagrada, a revolução federalista do Rio Grande do Sul, teve pronto reflexo em Santa Catarina, que foi palco de numerosos episódios da revolução federalista, sendo Desterro proclamada capital provisória da república.
Em 17 de abril de 1894, uma esquadra ali aportava e ocupava a cidade. Pouco depois, o coronel Antônio Moreira César assumia o governo do estado. Em seguida é eleito o governador Hercílio Luz. Nessa ocasião, a capital do estado passou a chamar-se Florianópolis. O domínio político, então, não era mais exercido exclusivamente pelas famílias tradicionais do litoral, mas dividido com figuras influentes do planalto e descendentes de imigrantes. Durante este período ocorreu um dos conflitos mais importantes, devido às suas proporções, do país, a chamada Guerra do Contestado. As discussões políticas chegam ao sul e ideais de liberdade tomam de assalto imigrantes e descendentes.

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Santa Catarina

Inteiramente ao sul do Trópico de Capricórnio, localizado na zona temperada meridional do planeta, o estado possui clima subtropical. Estas condições variam de acordo com o relevo regional, sendo que no oeste e planalto serrano é relativamente comum a ocorrência de geadas e neve, enquanto no litoral o clima é mais quente podendo atingir altas temperaturas durante a temporada de verão.
Em termos históricos, sua colonização foi largamente efetuada por imigrantes europeus: os portugueses açorianos colonizaram o litoral no século XVIII; os alemães colonizaram o Vale do Itajaí, parte da região sul e o norte catarinense em meados do século XIX, e os italianos colonizaram o sul do estado no final do mesmo século.
Assim, de acordo com o Atlas escolar do Estado de Santa Catarina, de 1921 a 1930, imigrantes italianos e lusos em grande leva e, em menor escala, um fluxo migratório de imigrantes poloneses e germânicos, descem o litoral em direção do extremo sul do estado. Formariam os primeiros ocupantes do pedaço de chão que é hoje Jacinto Machado.
A área pertencia primeiramente a quatro latifundiários, João da Silva Córdova, Antonio Manoel Boeira, Martinho Ghizzo e Maria Monteiro de Guimarães e Cunha. Nenhum deles residia na localidade e receberam as terras do governo como pagamento pelos serviços prestados para o Governo do Estado da época. Parte dessas terras foi tomada por posseiros imigrantes e outras compradas ou trocadas por mercadorias. A maior área era a de Martinho Ghizzo, na região dos Pinheirinhos. Nesta região, entre 1921 e 1931, imigrantes liderados por João Eugênio Tuon, invadiram as terras e Martinho Ghizzo contratou capangas para expulsa-los, gerando conflitos violentos e morte. Os capangas acabaram mortos pelos posseiros que expulsaram Ghizzo da Região. Formava-se a primeira colônia que vira distrito Volta Grande.
Em 11 de outubro de 1930, torna-se Vila em 31 de março de 1938 e, finalmente, município, pela lei nº 348 de 21 de junho de 1958.
O Primeiro Prefeito foi Laerte Spinola Lisboa, encarregado da administração do campo agrícola.
O desenvolvimento industrial da região parece mesmo ter começado a partir de madeireiras, tafonas e olarias. E, segundo, o Pe. Herval Fontanella, no Livro “Jacinto Machado – Capital da banana”, em 1925, foi construída a casa comercial em Volta Grande, Nicolau Trevisol, então gerente da Cooperativa em Rio Caeté. Estava firmada a cepa do cooperativismo no município.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Fernando Saretto no Mercado Imobilário

Av. Sant'Helena no Centro de Sombrio
             Empresário Fernando Saretto , de Jacinto Machado, está investindo no mercado imobiliário. Já conta com um prédio de apartamentos em fase de comercialização, na esquina da avenida Nereu Ramos com a Av. Virgínio Veroneza, em Jacinto Machado.
                  Na foto, edifício em construção no município de Sombrio – SC, na Av. Sant'Helena no Centro da cidade. O Edifício Madri conta com seis andares e 18 apartamentos.




Vanir Zanatta, Fernando Saretto, Sergio P. Della, Adelor Emerich